Cartas de Amor de Nikola Tesla para Pombos
Nikola Tesla, o mago por trás da corrente alternada, passou seus últimos anos alimentando — e romanticamente bajulando — os pombos da cidade de Nova York. Ele reservou a suíte da cobertura do Hotel New Yorker principalmente para que seus companheiros emplumados pudessem empoleirar-se na janela, e pagava contas exorbitantes de serviço de quarto apenas para mantê-los com sementes e água. Tesla afirmava que amava uma pomba branca em particular “como um homem ama uma mulher”, insistindo que o pássaro o visitava todas as noites para que pudessem se comunicar de alma para alma. Amigos temiam que o brilhante inventor que uma vez eletrificou o mundo estivesse agora perdido em devaneios cheios de arrulhos.
Longe de uma paixão passageira, Tesla dedicava horas a cuidar de pombos feridos, os reabilitando com a precisão de um engenheiro, criando talas e muletas em miniatura. Quando sua amada pomba branca morreu, ele disse que “uma luz se apagou” em sua vida e que perdeu o impulso para criar. A imagem de Tesla — cercado por projetos, mas sussurrando canções de ninar para pássaros — nos lembra que o gênio muitas vezes anda de mãos dadas com a excentricidade.